Tudo que acontece, tudo que traz conhecimento, tudo que se divulga panoramicamente e tenha valores intelectuais, morais, tradições e costumes de uma nação, é cultura. A soma das informações técnicas e suas linguagens é cultura. Aqui você vai encontrar tudo isso... Acesse este portal, e conheça o que de melhor aconteceu no meio cultural.
Será neste domingo dia 04 de março de 2012 às 10 horas, o retorno dos grandiosos eventos de "Escritores Ao Ar Livro" após três meses de férias e descansos, os escritores que participam assiduamente dos eventos estarão de volta, e todos eles trazem muitas novidades.
Paulo Roberto Cecchetti
Curador do "Escritores Ao Ar Livro"
O Curador Paulo Roberto Cecchetti escreveu para o FOCUS a mensagem:
'Alberto, parcerinho amigo! Mais uma vez, OBRIGADO!!!! Nos veremos dia 4 de março, domingo, na praça! Até lá!" - disse Cecchetti.
José Pais de Moura - Poeta Português
O Poeta Português José Pais de Moura, um dos frequentadores assíduos dos eventos, ligou para o FOCUS, e deixou a seguinte mensagem:
"A expectativa é muito grande. É maravilhoso ir poder abraçar novamente os amigos, ali a gente se sente vivo, devido a tamanha afetuosidade que os amigos transmitem,e acima de tudo eles nos apoiam, e isso, nos sentimos felizes" - disse o poeta português José Pais de Moura.
Dia 22 de março, 5ª feira, às 17 horas, acontece o vernissage da exposição "Luís Antônio Pimentel - 100 anos em foco", no Solar do Jambeiro (Rua Presidente Domiciano, 195 - Ingá-Niterói), com curadoria de P.R.Cecchetti. A expo é uma retrospectiva da vida e obra desta jornalista e poeta, que no dia 29 de março completará 100 anos! No dia 19 de abril, 5ª feira, talk show com Pimentel, às 16 horas. A expo vai até 29 de abril, domingo, com entrada franca. Im-per-dí-vel...
Luís Antônio Pimentel - Poeta do Haicai
Luís Antônio Pimentel (Miracema, 29 de março de 1912) é um poeta, professor, jornalista e memorialista brasileiro. É membro da Academia Fluminense de Letras - AFL; Academia Niteroiense de Letras - ANL e presidente de honra no Grupo Monaco de Cultura.
Sobrinho por parte de pai do literato Figueiredo Pimentel, de quem reconhece a influência da obra sobre os primeiros trabalhos literários. Tendo sido aluno bolsista em intercâmbio no Japão, residiu lá entre os anos de 1937-1942, familiarizando-se com o haicai ao ter contato com autoridades como Hagiwara Sakutarô e Takamura Kôtarô. Pimentel tem sua poesia traduzida para o inglês, o alemão, o francês, o espanhol e o sueco.
Leia alguns haicais de Pimentel
Que é um haicai?
É o cintilar das estrelas
num pingo de orvalho.
Luar na neblina.
Dentro da cabana escura,
Um ranger de redes
O vento levanta
a névoa fina do vale,
despertando a aurora.
Chove: chia a chuva
E, de chofre, o chão enxuto.
Encharca-se e se enxágua.
A onda, na bruma,
côncava, redonda, estronda.
Explodindo espuma
Predador perene,
pula o sapo-pipa e parte
o espelho do poço.
O cego pergunta:
como é o luar? E a jovem
beija-o na fronte.
Completa a ternura:
tira os espinhos da rosa,
antes de ofertá-la.
A jovem romântica
tirou todos os espinhos
do balcão florido.
Lagarta, hoje verme,
amanhã, em altos vôos,
vai sugar as flores.
Luís Antônio Pimentel - 100 anos
"Caro Pimentel, saiba que todos nós tiramos o chapéu para você também... Você é o baluarte da cultura fluminense, nosso eterno PAIETA... Que DEUS lhe conceda muitos e muitos anos ainda conoscos, para que possamos sentir sempre seu sorriso maravilhoso" Diz: Alberto Araújo - Mediador do Focus
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Caros amigos foculistas
Vamos prestigiar este momento cultural,
e na opotunidade repassem este convite para seus amigos. Obrigado.
Será nesta sexta-feira dia 02 de março de 2012, que a Academia Niteroiense de Belas Artes, Letras e Ciências - ANBA, outorgará Medalhas de Méritos Culturais 2011, as honrarias serão inteiramentes concedidas às pessoas que se destacaram no meio cultural durante o ano de 2011. O mediador do Focus o poeta Alberto Araújo foi indicado pelos seus relevantes serviços culturais prestados aos fluminenses, A festa de entrega das medalhas será no Palácio dos Jornalistas, à Rua Maestro Felício Toledo, 551 - 1º andar - Centro - Niterói - RJ, às 15 horas. Na oportunidade será servido um coquetel com delíciosos petiscos e vinhos. Vamos lá prestigiar este grande momento cultural de nossa cidade.
Na manhã de sol, como estava "ensolarada"... do dia 25 de fevereiro de 2012 às 10 horas, aconteceu a grande homenagem no Calçadão da Cultura, ao Instituto Histórico e Geográfico de Niterói-RJ, o IHGN que foi fundado em 1973. É presidido pela a escritora e historiadora Franci Machado Darigo, o Instituto foi homenageado pelo Grupo Mônaco de Cultura, com uma exposição de fotografrias de todos os patronos do Instituto e obras publicadas de membros efetivos e historiadores. O mérito concedido ao tal Instituto, foi devido a contribuição cultural que o mesmo tem dado aos fluminenses. O Focus esteve presente e trouxe as imagens desse grandioso evento. Confira.
Francisco J.M. Albuquerque,
Franci Darigo (Pres. atual IHGN)
Luis Antônio Pimentel(Pres. Grupo Mônaco de Cultura),
CarlosMônaco(Prop. Livraria Ideal)
e Marcos Vinnicius Varela (Pres. IHGSG)
Da esquerda para a direita:
Rubens, Maria do Carmo Borges,
Francisco Mesquita, Alberto Araújo,
Franci Darigo, Luis Pimentel
Edel Costa, Marco Vinnicius Varella,
Gilson Rolim, Rodolfo Darigo
e Carlos Mônaco
Franci Darigo com Luis Pimentel
Franci Darigo com o Rubens e o Ulianov Pedrosa
Gôndola com livros dos acadêmicos atuais
do IHGN
Rubens, Heraldo Mesquita,
Profa. Maria do Carmo Borges
e o Francisco Albuquerque
Gôndola com livros de membros e historiadores
Livros de membros e historiadores do Instituto
Livros de membros e historiadores
Franci e Heraldo Mesquita
Sandro Rebel e Franci Darigo
Francisco Albuquerque
aqui indicando o seu patrono no IHGN
ocupante da cadeira 18,
Georg Heinrich Frecherr Von Langdorff
Luis Pimentel e Francisco Albuquerque
Ulinov Pedrosa com Rodolfo Darigo
Raimundo Nery Sterling, Franci Darigo e Heraldo Mesquita
Marcos Vinnicius e Gentil
Membros do Instituto
Quadro de acadêmicos patronos do IHGN
Francisco J. M. Albuquerque, Franci Darigo e Carlos Mônaco
momento do proferimento das palavras
de agradecimento da Presidente do IHGN
Francisco J.M.Albuquerque, Franci Darigo, Carlos Mônaco
Luis Antônio Pimentel e Rodolfo Darigo
aqui momento do discurso homenageando o IHGN
Luis Antônio Pimentel e Mariza Quintanilha
"foi de tirar o chapéu esse grande evento, segundo Pimentel"
Luis Antônio Pimentel, Mariza Quintanilha, Carlos Mônaco
(em primeiro plano)
(sentado Rodolfo Darigo e em pé Franci Darigo
(em segundo plano)
Sandro Rebel e Luis Pimentel
Sandro com Carlos Mônaco
Pimentel fotografando Franci e Sandro Rebel
Alberto Araújo com a Profa.Maria do Carmo Borges
Alberto Araújo - Mediador do Focus
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Secretaria Municipal de Educação e Cultura
local onde funciona o IHGN
ATENÇÃO AMIGOS FOCULISTAS
PARA O CONVITE
A Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói tem o prazer de convidar os acadêmicos e amigos para a Sessão Ordinária Inaugural do AnoSocial, que será abrilhantada pela conferência da consocia fundadora do IHGN, a historiadora Cybelle de Ipanema, sobre o tema:
“ Uma candanga antes dos candangos: Vivências da expedição Geográfica de 1947”
A conferencista será saudada pela Presidente Franci Machado Darigo.
Com o intuito de oportunizar o leitor a conhecer protagonistas que fortaleceram a cultura do nosso país. Nos próximos meses o Portal Focus trará para você uma série de postagem com personalidades que se fizeram presentes e cresceram certamente a nossa cultura. Em tempo que essa revista Focus trará textos, entrevistas, vídeos e imagens dessas grandes personagens históricas culturais. E para abrilhantar esta página, a primeira personalidade será Herivelto Martins, esse grandioso talento brasileiro. Confira.
Herivelto de Oliveira Martins - Nasceu em Engenheiro Paulo de Frontin, em 30 de janeiro de 1912 — e faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de setembro de 1992) foi um compositor, cantor, músico e ator brasileiro.
Filho do agente ferroviário Félix Bueno Martins e da costureira e doceira Dona Carlota, nascido no distrito de Rodeio, em Engenheiro Paulo de Frontin, Herivelto Martins, aos três anos de idade, já se apresentava de casaca, declamando versos em eventos organizados por seu pai.
Em 1916, a família mudou-se para Barra do Piraí, onde "seu" Félix fundou a Sociedade Dramática Dançante Carnavalesca Florescente de Barra do Piraí, que além de bailes, criava e dirigia espetáculos teatrais. Ele organizou, ainda, o grupo Pastorinhas de Barra do Piraí, que se apresentava no Natal, com Herivelto vestido de Papai Noel.
As atividades artísticas do pai motivaram o pequeno Herivelto a criar o seu próprio grupo teatral, com seus irmãos Hedelacy, Hedenir e Holdira e algumas meninos da vizinhança. Aos 9 anos de idade, compôs a paródia Quero Uma Mulher Bem Nua (Quiero una mujer desnuda) e o samba Nunca Mais, que não foi gravado.
Aos 10 anos aprendeu música na Sociedade Musical União dos Artistas, de Barra do Piraí, onde tocou bombardino, pistom, e caixa, até a idade de 19 anos, mas apresentava preferência pelo violão e cavaquinho, que já "arranhava". Entre 1922 e 1931, participou como músico da banda da Sociedade Musical União dos Artistas de Barra do Piraí.
Os problemas financeiros eram constantes, assim como as discussões domésticas. Herivelto e seus irmãos ajudavam, vendendo os doces que sua mãe fazia. A família acabou falindo e perdendo a casa, para pagamento de dívidas da Sociedade fundada por "Seu" Félix. Aos 12 anos de idade, Herivelto foi ser caixeiro em uma loja de móveis, emprego que o pai lhe arranjou.
Em 1925, com apenas 13 anos, Herivelto conheceu os artistas circenses Zeca Lima e Colosso, que passavam pela cidade, e com eles formou um trio e seguiu para Juparanã, onde apresentaram um grandioso espetáculo. Durante um ano, o trio apresentou-se pelo interior do Rio de Janeiro, até que, procurados pela Polícia, Colosso e Zeca Lima foram presos em Vassouras e o delegado mandou Herivelto para casa.
Em 1930, com a promoção de "Seu" Félix, a família foi morar no Brás, a Rua Saião Lobato, em São Paulo e se empregou em um botequim, onde ganhou o apelido de Carioca.
Após mais uma discussão com o pai, aos 18 anos de idade e com apenas 1 conto e 200 réis no bolso, Herivelto partiu para o Rio de Janeiro, com o desejo de tentar uma carreira artística. Ele passou a dividir o aluguel de um pequeno quarto com seu irmão, Hedelacy, e mais seis rapazes, quatro deles mortos na Revolução de 32. Para sobreviver, teve de vender o relógio Roskoff "Estrada de Ferro", presente de seu padrinho.
No Rio de Janeiro, Herivelto foi palhaço de circo, vendedor, ajudante de contabilidade e, aos sábados, fazia barbas na barbearia onde o irmão Hedelacy trabalhava. Com o dinheiro da gorjeta, garantia o "Feijão à Camões" (prato fundo com feijão preto e uma colher de arroz no meio), do Bar de "Seu" Machado", da semana.
Foi no Bar de "Seu" Machado que Herivelto recebeu o convite de "Seu" Licínio, para gerenciar sua barbearia no Morro de São Carlos. Era sua oportunidade de conhecer os grandes sambistas que ali moravam. Foi no São Carlos onde Herivelto conheceu o compositor José Luís da Costa - Príncipe Pretinho - que lhe apresentou a J.B. de Carvalho, do Conjunto Tupi, amigo do dono da gravadora RCA Victor.
Em 1932, Herivelto Martins, através de uma parceria com J.B. de Carvalho, conseguiu lançar, pela RCA Victor, sua composição Da Cor do Meu Violão, homenagem a uma namorada que teve no bairro do Carvão, em Barra do Piraí, que seu pai insistia em dizer que era escura demais para ele. A marchinha fez grande sucesso no carnaval daquele ano, o que levou Herivelto a integrar o coro do Conjunto Tupi como ritmista. Ele inovou ao fazer breques durante as gravações, quando isso não era permitido, e por essa e outras iniciativas, Mister Evans, diretor geral da RCA Victor, o promoveu a diretor do coro.
Em 1933, Herivelto teve mais duas músicas gravadas: O Terço do Zé Faustino, com Euclides J. Moreira, pelo Conjunto Tupi, e O Enterro da Filomena, pelo Conjunto RCA.
Em uma época em que o samba ainda não havia descido o morro e ganhado a cidade, Herivelto criou várias músicas para homenagear a Estação Primeira de Mangueira, entre elas: Saudosa Mangueira e Lá em Mangueira.
Em 1986, Herivelto Martins foi homenageado pela escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Tá na hora do samba, que fala mais alto, que fala primeiro, o homenageado participou do desfile.
A Dupla Preto e Branco
Em 1932, Herivelto Martins conheceu Francisco Sena, seu colega no Conjunto Tupi, e com ele começou a ensaiar algumas canções, entre as quais a música Preto e Branco. No ano seguinte, o Teatro Odeon estava em busca de um grupo que pudesse se apresentar nos intervalos das sessões. O Conjunto Tupi se apresentou e não foi aprovado. A convite de Vicente Marzulo, Herivelto e Francisco fizeram o teste, em dueto, chamando a atenção de todos. Foram contratados. o nome da Dupla, O Preto e O Branco, foi dado por Marzulo. Herivelto passou a compor para a dupla.
Em 1934, Herivelto gravou, com Francisco Sena, o primeiro disco da Dupla Preto e Branco, lançado pela Odeon, contendo os sambas Quatro Horas, com Sena, e Preto e Branco, de sua autoria. Compôs, em parceria com Francisco Sena, as marchas A Vida é Boa, gravada por Carlos Galhardo e Vamos Soltar Balão, gravada pela Dupla. Gravou, ainda, Como é Belo, de Gastão Viana e Pereira Filho.
Em 1935, a Dupla Preto e Branco gravou as marchas Bronzeada, de Moisés Friedman e Pedro Paraguassu, Passado, presente, futuro, de sua autoria, Um pouquinho só e Bela morena, ambas de Príncipe Pretinho, e fez algumas apresentações na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, mas o sucesso foi interrompido com a morte de Francisco Sena.
Herivelto passou a atuar sozinho, até ser contratado pelo Teatro Pátria, de Pascoal Segreto, no Largo da Cancela, em São Cristóvão, onde criou o palhaço caipira Zé Catinga, que fez muito sucesso, principalmente com as crianças. No ano seguinte, um amigo de infância de Herivelto lhe apresentou seu irmão, o cantor e compositor Nilo Chagas, com quem formou a nova Dupla Preto e Branco, por ter gostado da voz de Nilo.
Em 1937, a Dupla Preto e Branco gravou, junto com Dalva de Oliveira, o batuque Itaquari e a marcha Ceci e Peri, ambas do Príncipe Pretinho. O disco foi um sucesso, rendendo várias apresentações nas Rádios. Foi César Ladeira, em seu programa na Rádio Mayrink Veiga, que pela primeira vez anunciou o Trio de Ouro.
Os Casamentos
No início da década de 30, Herivelto conheceu Maria Aparecida Pereira de Mello, sua primeira mulher, com quem teve os filhos Hélcio Pereira Martins e Hélio Pereira Martins. A convivência durou, aproximadamente, cinco anos. Separaram-se por Maria não aguentar mais as bebedeiras e traições de Herivelto.
Em 1935, no Cine Pátria, Herivelto conheceu Dalva de Oliveira e passaram a cantar em dueto. Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939 num ritual de umbanda, que gerou os filhos Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira Martins. A União durou até 1947, quando as constantes brigas e traições da parte dele deram fim ao casamento. Mesmo casado, passava as noites fora de casa, bêbado e com prostitutas. Em 1949, após a separação oficial do casal e o final da primeira formação do Trio de Ouro, Herivelto e Dalva iniciaram uma discussão, inclusive através das composições que gravaram, bastante explorada pelos jornais e revistas da época. Depois de uma pequena turne na Venezuela, Herivelto sai de casa, logo depois, tira de Dalva a guarda dos filhos, e os manda para um internato. Passa a publicar em todos os jornais que Dalva é prostituta e promove orgias dentro de casa, o que a levou a fazer as canções "de guerra" um para o outro.
Em 1946, Herivelto passou a namorar a Aeromoça Lurdes Nura Torelly, uma mulher desquitada que tem um filho do 1º casamento. Ela é rica e é prima do Barão de Itararé, e em 1952, passaram a viver juntos, tendo oficializado a união em 1978. Herivelto e Lurdes geraram os filhos: Fernando José (já falecido), a atriz Yaçanã Martins e Herivelto Filho, além dele criar o filho de Lurdes como seu. O casamento durou 44 anos, até a morte de Lurdes, em 1990.
Discografia:
Herivelto com o Trio de Ouro (1942) Odeon 78
Ave Maria no morro (1943) Odeon 78
Laurindo (1944) Odeon 78
Odete/Bom dia Avenida (1944) Odeon 78
Jubileu de prata (1956) Continental LP
Um compositor em 2 tempos (1956) Copacabana LP
O Famoso Trio de Ouro (1969) Imperial LP
Trio de Ouro - Camden LP
Trio de Ouro e os seus sucessos RCA Victor LP
Trio de Ouro - Revivendo CD
Jubileu de Herivelto - Copacabana LP
Carnaval de Herivelto-Mocambo LP
Herivelto Martins
Composições de Herivelto Martins
A Camisola do Dia
A Lapa
Acorda Escola de Samba
Adeus
Amélia na Praça Onze
Atiraste Uma Pedra
Ave Maria do Morro
Ave Maria No Morro
Bom Dia
Cabelos Brancos
Caminhemos
Camisola do Dia
Culpe-me
Desperta, Dodô
Dois Corações
Fala, Claudionor
Hoje Quem Paga Sou Eu
Izaura
Lá em Mangueira
Mais Uma Estrela
Meu Rádio E Meu Mulato
Minueto
Nega Manhosa
Nem o Chopp
O Ultimo Tango
Odete
Palhaço
Pensando Em Ti
Praça Onze
Quarto Vazio
Que rei sou eu?
Rancho da Serra
Recusa
Saudosa Mangueira
Segredo
Sem Ela
Vaidosa
Vermelho 27
Letras de músicas de Herivelto Martins
Atiraste Uma Pedra
Herivelto Martins
Atiraste uma pedra no peito de quem só te fez tanto bem
E quebraste um telhado, perdeste um abrigo
Feriste um amigo
Conseguiste magoar quem das mágoas te livrou Atiraste uma pedra com as mãos que essa boca
Tantas vezes beijou
Quebraste um telhado Que nas noites de frio te servia de abrigo
Perdeste um amigo que os teus erros não viu
E o teu pranto enxugou
Mas acima de tudo atiraste uma pedra
Turvando esta água
Esta água que um dia, por estranha ironia Tua sede matou
Atiraste uma pedra no peito de quem
Só te fez tanto bem
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Ave Maria do Morro
Herivelto Martins
Barracão
De zinco
Sem telhado
Sem pintura lá no morro
Barracão é bangalô
Lá não existe
Felicidade
De arranha-céu
Pois quem mora lá no morro
Já vive pertinho do céu
Tem alvorada
Tem passarada
Ao alvorecerSinfonia de pardais
Anunciando o anoitecer
E o morro inteiro
No fim do dia
Reza uma prece
À ave maria
E o morro inteiro
No fim do dia
Reza uma prece
À ave maria
Ave maria
Ave
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Vermelho 27
Herivelto Martins
"Jogo no pano... jogo... feito! Vermelho 27!"
Esse homem que hoje passa maltrapilho
Fracassado no seu traje furta-cor
Um dia já foi homem, teve amigos,
Teve amores, mas nunca teve amor
Soberano da roleta e da campista
Foi sua majestade o jogador!
Vermelho vinte e sete
Seu dinheiro mil mulheres conquistou
Vermelho vinte e sete
Seu dinheiro tanta gente alimentou
Um rio de champagne sorrindo derramou
E a sua mocidade em fichas transformou
"Jogo no pano...jogo...feito! ... Vermelho 27!"
Vermelho vinte e sete
Quando a sorte caprichosa o abandonou
Vermelho vinte e sete
Cada amigo num estranho se tornou.
Os ossos do banquete aos cães ele atirou,
A vida honra tudo,
Num lance ele arriscou...
"Jogo...jogo...feito! Preto 17!"
Deu preto dezessete
Nem um cão entre os amigos encontrou
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Rancho da Serra
Herivelto Martins
No meu rancho da serra
Eu briguei com a Ritinha
Resolvi separar
Eu garrei meu baú ajuntei os meus trens
Ela veio ajudar
Eu fiquei assuntando
Esperando que ela fosse me implorar
Mas meu Deus que tristeza
Arrumou me baú foi s'imbora deitar
Ai eu não vi meu amor soluçar
Eu não vi meu amor implorar
Pedindo pra ficar
Ai eu não vi meu amor soluçar
Eu não vi meu amor implorar
Pedindo pra ficar
Eu sai mundo afora
Procurando esquecer
Mas não consegui
Nessas quatro sumanas
Só Deus pode saber o que eu sofri
Assuntei, assuntei e por fim resolvi
É melhor voltar
Ela gosta de mim
Mas eu sei que a Ritinha não sabe chorar